A experiência de usar Draisiana no Vale Europeu

Antes de contar a minha experiência de usar Draisiana no Vale Europeu, preciso falar do perrengue que passei na viagem anterior a essa.

Em dezembro de 2022, resolvi encarar o Caminho dos Anjos, no sul de Minas Gerais. Seria a primeira vez em um pedal autônomo por vários dias, como eu já possuía uma bolsa de estanque de 10L, cheguei a conclusão de que necessitaria apenas de um bagageiro traseiro para fixar essa bolsa. 

E para isso existem duas opções no mercado: 

  1. Uma que prende no canote e nos triângulos do quadro, suporta até 25 kg e pesa 1,2 kg. 
  2. Outra que prende no canote, suporta até 9 kg e pesa 0,6 kg.

Como minha bagagem pesava apenas 5 kg, então optei pela segunda opção pois era mais barata e pesava menos. 

No dia um, já nas primeiras trepidações o suporte deu sinal de que não aguentaria. Ele escorregava pelo canote, mesmo preso com muita pressão, balançava demais e esbarrava no pneu.

No segundo dia, em uma descida de estradão, o pior aconteceu: O suporte não resistiu e quebrou na solda, além de quase ter me derrubado.

Usando o elástico azul e fitas Hellermans gigantes que tínhamos levado para emergência conseguimos prender a bolsa no guidão e seguir viagem.

Mas isso fez com que o peso da sobrecarga fosse todo para frente da bicicleta, o que a tornou muito perigosa nas descidas técnicas do percurso e fez com que a suspensão ficasse a todo tempo travada e os cabos do câmbio e freios pressionados, atrapalhando o funcionamento. 

Foi por isso que, quando comecei a planejar a minha viagem para o Vale Europeu, decidi que não queria mais adaptações e que deveria ir com bolsas apropriadas. 

Pesquisando mais sobre o assunto, encontrei a Draisiana.

Foi amor à primeira vista! Há diversas opções de configurações, além disso todas são muito estilosas e diferentes das que eu tinha visto até então.

Tive vontade de comprar cada uma delas, mas precisei priorizar. Analisei cada de detalhe, sempre me perguntando: O que iria levar? Como iria distribuir?

Acabei montando o set up da seguinte forma:

Bolsa de guidão
Bolsa de guidão Jakob P

No guidão usei a Jakob P, nela coloquei todas as ferramentas da bicicleta. A bolsa possui o tamanho ideal, não balança e nem atrapalha as diferentes pegadas no guidão, inclusive na hora de utilizar o “Drop” que é essencial nas descidas.

 

Bolsa de top tube
Bolsa de top tube Chico XL

Já no tob tube, utilizei a Chico XL para levar todos os itens que são guardados e usados durante o pedal devido ao seu fácil acesso: manguitos, óculos, corta vento, barra de proteína e gel de carboidratos. Essa bolsa facilitou muito na hora de abrir e fechar durante a pedalada e o melhor de tudo é que não ficou esbarrando nas pernas.

 

Bolsa de quadro
Bolsa de quadro Paine

No quadro decidi colocar a bolsa Paine, nela levei meus itens de higiene pessoal por ser muito simples de colocar e retirar da bicicleta, trazendo ela para dentro das pousadas junto com a bolsa de selim.

 

Bolsa de selim
Bolsa de selim Mallin

Para finalizar, no selim usei a a bolsa Mallin. Ela é simplesmente perfeita! Coube um casaco, todas as roupas necessárias e um chinelo. É extremamente segura, balança pouco e não compromete a estabilidade no pedal. 

Usar o set up da Draisiana no Vale Europeu foi, sem dúvidas, a melhor escolha! Desfrutei ao máximo do prazer de pedalar em uma região de belezas cênicas, concentrando as energias nas longas subidas sem ter que me preocupar com a estabilidade e segurança das bagagens.

Escrito por: Fernando Viana Figuereido – Cliente Draisiana

@estilogravel

 

 

 

 

 

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